domingo, 30 de julho de 2006

A culpa


Nestes últimos dias tenho me condenado pelo sentimento de culpa. No início desse ano meus 4 cães foram vermifugados, porém, não demorou muito para que Tamburello (pinsher - 12 anos) apresentasse problemas novamente. Desta vez, desconfiando do medicamento veterinário que não fez o efeito correto, administramos Albendazol. Não demorou nem um mês e o cão expurgou uma tênia. Eu me preocupei logo e cogitei adminstrar algo mais eficiente: não apenas cogitei, como administrei metronidazol. No quarto dia de medicamento Tamburello começou a reagir mal, não se alimentava e com o passar do dia vomitou várias vezes. Utilizamos os tradicionais medicamentos para trato gastro-intestinal, ele melhorou um pouco, mas amanheceu a sexta-feira sem nem andar. Desespero. Susam levou no Vet o mais rápido possível, ele passou o dia no soro e recebendo medicamentos intra-venosos, contudo, quando voltou pra casa, estava distante de ser o mesmo. Ele tinha espasmos violentos, não reconhecia ninguém. O quadro era bastante assustador. No sábado ele voltou ao vet para uma revisão, um novo medicamento foi solicitado e fizeram dois exames de sangue. Com o passar do sábado e do domingo ele melhorou bastante, mas ainda não está andando. Se alimenta através da seringa (comida pastosa), não tem mais espasmos e já dorme com mais tranquilidade. Está sendo doloroso para todos nós. Nesta segunda-feira teremos o resultado dos exames de sangue e com muita fé em Deus, o médico irá descobrir o que realmente há de errado e irá resolver o problema! Assim espero!

Fortaleza Digital

Rating:★★★★
Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Dan Brown
Uma boa trama, porém, demasiadamente previsível em alguns pontos. Dan Brown procura usar o mesmo modelo dos outros livros fazendo com que o leitor não queira largar da história um minuto sequer, contudo, “a mesma receita em todo bolo”, cansa o leitor.

Sobre o livro: Em Fortaleza Digital, Dan Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultra-secreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo.
Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.
Uma corrida desesperada se desenrola paralelamente nos corredores do submundo do poder, nos arranha-céus de Tóquio e nas ruas de Sevilha. É uma batalha de vida ou morte que pode mudar para sempre o equilíbrio de forças no mundo.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Animais para todo gosto!


Tudo começou com os pombos. Mesmo com minha mãe abolindo as pobres criaturas, a gente sempre dava um jeitinho de jogar um arroz no pátio para alimentá-los. Depois, comecei a me distrair com os pardais, principalmente os filhotinhos que vinham comer. Com a limpeza das gaiolas ficava muita comida de pássaros no chão do quintal e frequentemente éramos visitados por um casal de rolinhas. Por conta desse casal, meu pai começou a planejar um "comedouro" para os pássaros saciarem a fome... em pouco tempo já chegamos a contar 22 rolinhas e um casal de sanhaços, que ganharam um novo lugar com pedaços de mamão. Porém, havia uma lagartixa que todo dia vinha comer mamão! Nossaaaa... eu não sabia que lagartixas comiam frutas! Não importa! Eu as adoro! Sabia que as minhas tem até nome?? Kkkkkk Todo dia tem mamão lá no muro... e não é só mamão! Tem mamão e tem banana! Cansei de ouvir minha mãe dizer que "um dia desses um jacaré iria aparecer no muro pra comer também!". O jacaré até hoje não chegou, mas chegaram outros visitantes: 2 casais de Bem-ti-vi. Esses voam de antena em antena gritando e anunciando que estão vindo comer... todo dia às 6h da manhã meu pai é intimado pelo pássaro a servi-lo. Não sei quantas vezes no dia temos que colocar banana e mamão cortado para as aves... é luxo que não acaba mais. Neste último mês, enfim, fomos surpreendidos... era a vez dos 2 morcegos. Eles chegam depois das 18h e passam rapidamente pelo local levando os pedaços de frutas. Nunca parei pra calcular quanto tempo eles levam nessa rotina, mas na manhã seguinte não há mais nada. Com esse convívio procurei me informar mais sobre essas criaturinhas tão "estranhas" e descobri um bocado de coisas legais... até um projeto chamado: "Ação Ambiental Morcego Livre". Vale a pena visitar e ficar por dentro de mais uma espécie.
http://www.morcegolivre.vet.br/frugivoro.html


Por fim, gostaria de lembrar, que mesmo vivendo dentro de Salvador, mas ainda consigo encontrar um pouco da "paz interiorana" no canto dos pássaros.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Santa Ignorância

Ele se acabou de rir com o plágio da propaganda da PEPSI feita pelo sequelado de plantão da minha rua "Dá dá dá, uma maconha pr'eu fumar!" e ficou zuando com isso... até que eu disse "Do jeito que você está apelando, vou descolar um bek pra você!". E começaram as indagações:


(eLe) Quando custa um baseado?


(TaTi) Ninguém vende apenas um baseado... vende uma "dolinha" (no mínimo R$2,00) e você cuida do resto... trata, "bola", queima!


(eLe) Ohh... eu pensei que vendiam o cigarro pronto!


(TaTi) Poww, coitado do "Homem da Boca de Fumo". Plantar, colher, secar, tratar, bolar e vender... desse jeito o preço vai subir!


(eLe) Ahhh, muito trabalho! Eu pensei que o cigarrinho já vinha pronto!


(TaTi) Você tá desinformado, hein! Não tem amigo maconheiro, não?


(eLe) É claro que não! Você tem, é??


 


É melhor deixar esta pergunta no ar do que permitir que ele investigue mais a fundo a origem desse conhecimento! kkkkkk

segunda-feira, 17 de julho de 2006

A Casa dos Budas Ditosos - Luxúria

Rating:★★★★★
Category:Books
Genre: Biographies & Memoirs
Author:João Ubaldo Ribeiro
Quando vários jornais anunciaram que João Ubaldo Ribeiro estava escrevendo um romance sobre a luxúria, para a coleção Plenos Pecados, da Editora Objetiva, o escritor foi surpreendido com um misterioso pacote em sua portaria. Eram os originais de "A Casa dos Budas Ditosos", livro que ele publicou, permitindo a seus leitores conhecerem uma personagem fascinante e excepcional em todos os sentidos: CLB, uma mulher de 68 anos, nascida na Bahia e residente no Rio de Janeiro, que jamais se furtou a viver - com todo o prazer e sem respingos de culpa - as infinitas possibilidades do sexo.

***S*i*M*P*L*e*S*M*e*N*T*e*****G*a*T*i*N*H*a***

Viva São Gonçalo! Adorei ler este livro. Tem suas passagens chatas, divagações sem fim, mas é o fruto de uma vida de sacanagens, e muita sacanagem, que deve ser mais que aproveitado, pois não é todo dia que achamos relatos do gênero!

NOTA: Não recomendo a leitura deste aos que tem pudores, medo, vergonha ou dificuldade de se entregar à putaria. Porém, recomendo a leitura deste, inicialmente, aos que por alguma razão estão temporariamente com a chama do prazer em baixa (Com certeza vão se restabelecer) e aos libidinosos de plantão... esses sim merecem uma “bela recordação”! Deixa os frustrados com as suas frustrações!

Aspectos que discordei de C.L.B. (verdadeira autora):

• Ao descrever a primeira relação sexual, ela comenta que teve orgasmos múltiplos.
-> Acho um tanto raro uma mulher atingir um orgasmo na primeira relação, quanto mais, orgasmos múltiplos!

• “Ninguém me venha com essa história, muito citada por aí e até sacramentada em pesquisas pseudocientíficas, de que pau pequeno não faz diferença, claro que faz, um pau bem dimensionado preenche apropriadamente a mulher e é um visual estimulante e excitante, nada desse negócio de pau pequeno. Isto é uma das muitas balelas que nos forçam pela goela abaixo. As únicas mulheres que apreciam pau pequeno são as que, de uma forma ou de outra, têm medo de pau, seja porque sentem dor, seja porque são ruins de cabeça.”
-> O tamanho do pau: Abrir a boca pra dizer que mulher se sente realizada mesmo com pau grande, é demais! Adote isso como padrão próprio, mas não generalize! Não diga SIM nem aos grandes nem aos pequenos... diga SIM aos normais! Kkkkkkkkkk

sábado, 15 de julho de 2006

Válvulas de Escape

Semana estressante exceto pelo novo livro que deixa minha mente flutuar, mas, que meia hora depois faz minha cabeça doer muito. Por conta disso aproveitei um tempinho livre para visitar o oftalmologista e ter certeza de que o grau aumentou por conta do astigmatismo.  Enxaqueca. Esse é o resumo da semana. Abdiquei até das festinhas por que estava levando a sério o tratamento. Tratamento para enxaqueca, tratamento para rinite. O clima estranho de Salvador só faz com que as coisas piorem. Os dias úmidos maltratam a rinite, enquanto os dias brancos maltratam meus olhos e, consequentemente, minha cabeça. Pra terminar, ainda fui atormentada por uma garota problemática. Não me importo que me contem seus problemas, contanto que me peça autorização. Não gosto de ouvir problemas quando estou me sentindo doente. E foi isso que aconteceu. Eu neguei os aconselhamentos e ela continuou a falar. Fui grossa. Ela não se importou e continuou. Ela é daquele tipo de pessoa que fala dos problemas para se livrar do peso e eu não gosto disso. Eu absorvo problemas, principalmente quando estou debilitada. Antes que isso acontecesse, eu tomei um banho, jantei e fui encontrar com alguns amigos pra jogar sinuca. Joguei por quase uma hora, ri muito, brinquei o bastante. Quando voltei pra casa, fiz uma massagem em meus pés enquanto ouvia trance, tomei um Limbitrol e fui dormir ao som de The End (Doors - ao vivo – 18 min.).


Dormi muito. Sonhei que estava me divertindo numa rave. Dancei muito... esse remédio é uma viagem para o cérebro! Acordei renovada por volta das 12:15h. No início da tarde liguei para Marcus (que já havia me telefonado pela manhã) e me dei de cara com o tio dele a perguntar “Como você está, minha princesa?”... respondi num impulso que “ainda estava com sono” e a seguir vieram outras indagações do que eu estava fazendo para ter tanto sono. Fui sincera sobre o remédio e ele disse que não era para eu ficar tomando esse tipo de coisas para não viciar. Justifiquei apenas com “Minha mente estava precisando!”, mas ele não questinou mais nada sobre o assunto... acho que ele compreende bem o significado de “precisar”. Todos tem vícios, sejam bons ou ruins... e eu não seria uma exceção à regra. Meu vício se chama dopamina... se não consigo de uma forma, vou por outra, mesmo seja um comprimido de limbitrol.


O que importa é que agora estou bem!

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Il mio compleanno

Enfim, completei 1/4 de século.
Passei um dia bem normal... pela manhã aproveitei para abusar dos meus dons culinários (tsc tsc) e a tarde para curtir o meu amorzinho! Visitei um cliente, resolvi uns problemas, fiz coisinhas normais e nessa normalidade pude perceber o quanto a vida é gostosa, mesmo sendo simples (uma boa compainha faz milagre!).
Agradeço pela atenção de todos os amigos, colegas, parentes, parentes inventados e até de um carinha que eu conheci ontem e que me ligou hoje pra desejar Feliz Aniversário!
Espero que neste ciclo que se inicia hoje eu possa redescobrir momentos deliciosos, além de consertar algumas falhas, a fim de tornar a vida mais bela!

terça-feira, 4 de julho de 2006

Aniversário de Tatiane Araújo

Start:     Jul 5, '06 1:00a
End:     Jul 5, '06 11:00p
Il mio completanno... uhuuuuuuuuuuuuu!

Se alguém encontrar o meu fígado, por favor, diga que mandei lembranças!

Neste domingo havia marcado para conhecer o meu primo muito distante (primo de Marcus que veio de Brasília passar uma semana na Bahia) e apresentar a minha prima a ele. Porém, como o tal (Joseph) não tinha a menor idéia de como eu era, pude aplicar um belo trote. Quando eles chegaram ao local marcado eu estava conversando com um colega meu, o que não levantou nenhuma suspeita. Entrei na sorveteria, comprei um sorvete e passei por perto de onde eles estavam. Marcus, como já sabia da idéia, ficou naquela brincadeirinha de "psiu"... o suficiente para eu retornar ao lugar e tirar satisfações. Estabelecendo um início de conversa, tive tempo suficiente pra ofender Marcus e elogiar o primo... puxei o maior papo com ele, ao ponto do rapaz corar com meus elogios. Por fim, não agüentei, levantei e dei um beijo em Marcus. O primo não entendeu nada... que menina louca! "Chega sem ser convidada e fica conversando besteiras e fazendo elogios. Depois procura encrenca com o primo dele e, por fim, acabam se beijando... Quem entende isso??" – Só depois, com as mais lindas apresentações que ele foi dar risada do fato! Em seguida encontramos com a minha prima (Daiane) e fomos para um barzinho tomar "sei lá quantas" Bohemias. Não tenho a menor recordação de quantas foram, mas sei que bebemos das 16h até umas 19h, quando mudamos o point. As pedidas da vez eram o famoso Caldo de sururu e uma deliciosa Carne do Sol com Aipim Frito e muita, mas muita cerva! Desse segundo round eu já tenho umas poucas lembranças... existem uns flashs e nada mais: copos quebrados, muita risada, o primo se sujeitando a tomar caldo de sururu só porque foi a minha prima quem deu, um careca me queixando e muitos casos. Lembro mesmo de me despedir dos meninos umas 23h, tomar um esporro do meu pai e me jogar no sofá. Uns 10 minutos depois fui tomada por um mal estar... Raullll! Vomitei muito! Nem sei quanto tempo fiquei lá vomitando todo aquele caldo de sururu, todo o álcool, mas tenho a impressão de ver meu fígado indo embora também... era bílis que não acabava mais! Alívio, calma, paz, sonolência... cama.



Resumo: Mesmo ficando só nos beijinhos e na cachaça com o meu amor, mas as nossas funções de cupidos deu mais do que certo. Hoje minha prima já ligou pedindo o telefone do carinha. Estava cheia de medos para convidar o rapazinho para sair. A parte triste da história é que na quarta ele volta à Brasília e no Sábado, ela volta definitivamente para a Argentina. Entre julho e agosto o primo de Marcus está vindo morar na Bahia. Será que esta súbita paixão fará com que minha prima permaneça no Brasil?


Sei não, mas acho que essa novela continua...

sábado, 1 de julho de 2006

Triste dia para os brasileiros... e muito mais para mim!

Não é só de alegrias que vive o povo brasileiro, ainda mais quando se trata de futebol. A partida disputada entre Brasil e França nesta tarde de sábado foi simplesmente constrangedora... no meio do jogo troquei a tv pelo computador. Ouvi à distância o gol da França.
Após o jogo consegui falar com uma pessoa que tentei contactar por umas 3 semanas... a resposta foi péssima. Eu estava planejando uma festa há pelo menos um mês... já tinha 3 bandas confirmadas, segurança, equipamentos, convite elaborado, dois comerciantes para trabalharem na noite da festa... tudo planejado, só faltava o dono do espaço me dizer de quanto seria a minha despesa. Tudo estava perfeito demais... para uma Festa Underground, um Espaço Underground (Mausoléu), num Bairro Undergroung. Até a data já estava marcada... 10 dias após o meu aniversário - 15 de julho de 2006. A triste notícia: o dono do espaço veio me dizer que se eu quiser alugar o espaço, a música ao vivo vai ter que terminar às 22h. Que festa é essa?? Pra mim, festas começam às 23h... e se for pra terminar às 22h, que seja do outro dia.
Estou na caça por outro espaço (que não seja a minha casa*)... já vi que a semana vai ser de buscas. Se não encontrar nada, vou arrumar um reggae pra curtir com meu amigos em algum final de semana, o que não posso é deixar de comemorar a data!


Depois de convidar a família toda e só receber "NÃO", saí de pra tomar um caldo de sururu... sozinha. Na esquina encontrei com os dois padeiros que me amam (aliás, os quatro padeiros foram o meu Fã Club) e um vizinho, encolhidos num passeio (de tanto frio) e tomando cerveja... mal me viram e foram oferecendo... agradeci e disse que estava indo atrás de algo mais quente... no que citei "caldo", o intrometido do vizinho que nunca dei ousadia, já foi pegando carona e desparou a falar que ele era um ótimo cozinheiro e que quando fizesse um caldo de "sei lá o que" que iria me dar um pouco pra experimentar... mais uma vez agradeci e, enfim, descobri o nome daquele ser. Chegando ao estabelecimento, não havia ninguém além do dono, um cozinheiro e eu. O dono, por me conhecer há anos, começou a lamentar o jogo do Brasil. Eu, queria só sentar, tomar meu caldo e pensar nas MINHAS tristezas... por isso, eu só acenava um sim com a cabeça em cada afirmação dele. Graças a Deus, chegaram mais dois clientes e o dono teve um pouco mais de entretenimento... pude saborear o Caldo de Sururu que estava divino... delícia!
Voltei pra casa. Voltei pra meu PC... aqui posso pensar um pouco mais nessa vida melancólica, ouvindo Buena Vista Social Club que está tocando no pc do meu pai.
Pra terminar, acabo de sentir que um dos meus sisos voltou a rasgar.



* Na Páscoa meu pai explicitou que não achava agradável a presença de Marcus nesta casa, logo, não faço mais comemorações aqui, já que meu namorado não pode se fazer presente.