sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Qual o valor do seu esforço?

Era mais de 1h da manhã e falávamos sobre ser mulher e, mesmo assim, conquistar o seu dinheiro desde cedo. Susam disse que lembrava da sua primeira remuneração e o que fez com o dinheiro. Lembrava, até hoje, a sensação de saber que seu esforço lhe proporcionou uma aquisição. Ainda com um sorriso bobo na face, fui pega de suspresa quando ela indagou: "E você? Lembra qual foi o primeiro dinheiro ganho com seu esforço?" Abri o google da minha mente e procurei, mas os resultados foram inúmeros que nem conseguia classificar o que vinha a ser "o primeiro". Relembrei que durante a minha pré-adolescência sempre fui muito mercenária. Eu cobrava da lavagem das louças até o banho dos cachorros. Logo depois veio a fase intelectual (tsc tsc!), onde eu tinha professores que passavam trabalhos constantemente, colegas preguiçosos, um computador em casa e vontade de faturar. Conseguiu juntar tudo e chegar a algum lugar? Como ninguém nunca queria tomar a frente nos trabalhos em equipe, eu fazia com toda antecedência e anunciava para os colegas o custo individual. No dia da entrega, eu aparecia com o trabalho prontinho e com a capa em separado. Desta, fazia parte o convencional cabeçalho e a palavra "Componentes:" com umas 15 linhas para assinatura. Quem pagava, assinava. O mais interessante é que sempre tinha uma turminha que não sabia do trabalho e acabava entrando para minha equipe. Todo mundo saía feliz: Eles com nota e eu com "notas em meu bolso"!
Vergonha?? Jamais... feio é passar a vida sendo sustentado por alguém!!

Agora, responde pra mim: Você lembra qual foi o seu primeiro dinheiro ganho com trabalho?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Médico ou louco?

Dizem que "de médico e louco todo mundo tem um pouco", porém, o ortopedista que atendeu Marcus (meu namorado) passou dos limites da insanidade. Há mais de um ano com um cisto no pulso, ele decide fazer a cirurgia para retirar. Com anestesista marcado (para amanhã), cirurgia certa para 22/09, Marcus se sentiu incomodado com a dor e resolveu visitar outro ortopedista. Acredito que é a quarta vez que ele vai nesse mesmo médico do Hospital Aeroporto, mas hoje, além da dor, ele contou que iria fazer a cirurgia e o médico indagou: Quer fazer essa cirurgia agora? É óbvio que ele se sentiu tentato com a oferta e disse que "sim", achando que se tratava de exagero médico! O ortopedista por sua vez, colocou o pulso de Marcus apoiado numa mesa, sacou um catálogo telefônico e bateu com força. A dor foi terrível, mas pior que a dor, é o ato do médico. Como agir de tal forma com um paciente que está com uma cirurgia encaminhada? Será que não era mais prudente retirar a massa existente em vez de dissolvê-la no pulso? E o risco do cisto se formar, de novo, em alguns meses? Não sou médica, apenas uma curiosa, mas já estou providenciando para que outro médico possa avaliar esta atitude.