domingo, 28 de junho de 2009

Desconcentrando!

Segundo o Wikipédia, Paranóia é "uma psicose que se caracteriza pelo desenvolvimento de um delírio crônico (de grandeza, de perseguição, de zelo etc.), lúcido e sistemático, dotado de uma lógica interna própria, não estando associado a alucinações".

Tenho 62 páginas para ler e desenvolver um trabalho até amanhã. Estou no meu quarto trabalhando enquanto ouço meus pais conversando. Sem dizer nada, peguei meu note, o livro, meus papéis e mudei de lugar. Não demorei muito para ouvir de meu pai: Paranóica!
Será que nem posso tentar me concentrar?? Já basta que o meu vizinho passa o domingo inteiro ouvindo Chiclete com Banana!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Minha bisavó adverte:

Fazer sexo anal pode romper as 25 pregas do ânus. A recuperação só acontecerá depois de 7 dias sem sair no sol ou sereno.

 Depois de ter conhecimento disso, sei de uma turma que não vai mais sair de casa!!!

 

O NiVeR

Acredito que estas recordações da minha infância acabaram me remetendo a um grande trauma: meu aniversário!

Anteriormente já citei que tenho uma prima chamada Cláudia, que tem 1 ano e 1 dia de diferença comigo. Quando eu era criança, minha mãe sempre se importou em comemorar nossos (meu e de Susam) aniversários, por mais bobo que fosse o festejo e, ainda assim, independente do tamanho do evento, estava lá um dos parentes solícitos, com aquela vela, invadindo o território do meu bolo e cravando neste o sucessor da minha idade!

Quem bem me conhece sabe o quanto gosto de festas, mas admito que neste ano perdi toda a minha empolgação em investir numa. Planejar, comprar, cozinhar, receber convidados e curtir... Não há ânimo!

Viu?? Esse é o mal de conhecerem uma garota canceriana com ascendente em câncer = instável!

Não vai rolar festa neste ano!

 

P.S.: Já gastei os fundos da ex-pseudo-festa num presente legal!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Aos que desejam ter um bom São João!!

Espero que este São João seja bom. Que as pessoas não soltem balões e não acendam tantas fogueiras. Também espero que não haja tanto desperdício de papel e de plásticos na produção das tão famosas bandeirolas. Aos que vão dirigir, adoraria que desconhecem o significado e sabor da palavra licor. Conto com as crianças, que já estão crescendo com consciência ecológica, que não soltem tantos fogos e não poluam o meio ambiente. Por fim, oro por São Francisco que proteja a todos os animais que tem medo dos barulhos e da maldade dos homens e, oro por todos os outros santos, que dêem juízo aos que gostam de ser cruéis com as criaturas que não sabem se defender.

Se tivesse a certeza de que todos os meus pedidos fossem atendidos, aí sim, teria um São João bem feliz!!

domingo, 21 de junho de 2009

Susam's Multiply Site

http://susamaraujo.multiply.com/
A mais sensacionalista da Internet... vale a pena conferir!

Pré-Adolescência - Parte Única

Esta é a melhor e a pior parte das nossas vidas: melhor, porque daí pra frente são só descobertas; e pior, quando no futuro lembramos todos os micos! Foi na 5ª série que descobri como “amigas” podiam ser falsas... e mesmo assim, mudei de colégio e, passei da 6ª a 8ª série andando com garotas e flertando com garotos. Como 1993 foi um ano de transições, em plena 6ª série fui parar num colégio público. A grande razão para ser odiada por todos era que, ainda que levando uma vida em retrocesso, o luxo almejado por meus colegas era a minha simples realidade. No início foi difícil, mas não demorou muito para conquistar 3 amiguinhas. Ao menos com estas eu não sofri os problemas da falsidade, pois nosso forte era a sinceridade exagerada! Na 7ª série eu quase perdi em Matemática, que antes eu fora tão boa. Eram duas as razões do meu insucesso: eu odiava a professora e adorava ficar olhando, pela janela, os gatinhos que passavam na rua. A vida era bem legal naquela época. Nunca esqueço que eu fui ver uma apresentação dos Cavaleiros do Zodíaco (eu nunca gostei daquilo, mas me disseram que os dançarinos eram gostosos) no Shopping Piedade. Porém, foi na 8ª série que minha vida deu uma esquentada. Foi um período cheio de premonições, descobertas e falecimentos (3 na família). Imagina o que é ter 12 anos e ter de conviver com um primo e uma prima que morreram aos 13?!? Bem, eu tentava não me impressionar com estes problemas e focar nas coisinhas fofas que habitavam aquela escola no turno da tarde (8ª série, só no vespertino). Foi uma pena que fui me encantar pelo cara mais safado daquele lugar: Ricardo. Lindo, gostoso e com 16 anos (devia ser bem burrinho para estar com 16 na 8ª). Para minha surpresa, ele se interessou por mim e vivia me olhando. Até que certo dia, uma amiga disse que ele queria ficar comigo. Gláucia sabia que eu nunca tinha beijado e disse que eu iria “tirar de letra” aquela situação... ele nem iria notar! Bem, eu topei! Ela tomou todos os cuidados no acerto, para que ninguém soubesse do nosso encontro secreto. Encontrei o “trocinho” numa rua muito distante da escola e quando ia começar a falar alguma asneira, ele me deu um beijo delicioso que desisti de falar pelo resto do dia, caso a troca fosse possível! Contudo, eu era uma vítima dos meus horários e não tinha desculpa para me atrasar tanto em casa. Chegou o momento de dizer alguma coisa e a palavra foi dele: “Você quer continuar?” E eu só disse, após mais um beijo: “Não. Tenho que ir!” Enquanto ele falava de namoro, eu falava de estar ali e querer voltar pra casa. No dia seguinte ele nem olhava para a minha cara. Ele flertou com todas as meninas, para provar que superou o fora. Uma semana após o acontecido,  acabei encontrando, na frente da escola, com o irmão gato (Marcelo) de uma amiga... e não contei tempo: fiquei com o cara ali mesmo.

“Já sei namorar

Já sei beijar de língua

Agora, só me resta sonhar!”

Depois me contaram que Ricardo viu a cena e ficou estático do outro lado da rua. Nem foi pirraça, foi acaso! O interessante é que com Marcelo, eu namorei por um tempinho! Só sei que foram muitas paixões ocultas, muito flerte, muitas feiras das nações e de ciências para sermos o centro das atenções. E por mais que eu diga que esta fase tenha sido a dos micos e do arrependimento, ela só colaborou com uma fase melhor ainda: minha adolescência!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Infância - Parte 3

Eu sempre fui uma criança muito comportada... um amor de menina! Meu vínculo escolar aconteceu bem cedo, com 1 ano e meio, e se iniciou enquanto morávamos em Feira de Santana. Não sei se era uma tentativa de gerar o gênio que sou hoje (tsc tsc) ou de minha mãe se ver livre de mim por aquelas horinhas mágicas! Contudo, se era para dispensar as minhas perturbações, ela conseguiu! Num belo dia, entre o recreio e a hora de voltar à sala, resolvi brincar de esconde-esconde com uma palmeira do jardim. O que aconteceu lá atrás da palmeira foi meio monótono, mas o que rolou dentro do colégio, foi inesquecível! Aquele mundinho parou em consideração a minha pessoa! Indiscriminadamente, professores, alunos, diretora, todos procuravam por mim! Para a sorte deles, eu resolvi aparecer!

Pena que eu era muito novinha para perceber o valor de 15 minutos de fama!

 

P.S.: Essa coisa pálida e com pouco cabelo, sou eu aos 11 meses. A garota sem cabeça (kkkk) é a minha irmã, Susam, que odeia fotografias!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Infância - Parte 2

Ainda nos meus passeios em Pituaçú, lembro-me de uma manhã de sábado onde eu e Cláudia resolvemos acompanhar meu pai e minha avó numa mercearia local chamada de “O Verdurão”. Como éramos habituadas com o bairro, eles nos deixaram soltas e foram comprar o que tinham na lista. Achamos um quadro com o valor das mercadorias verdes e, o mais intrigante, é como duas crianças recém alfabetizadas foram capazes de notar erros e, até, compor uma musiquinha legal. Cantamos em alto e bom som!! Era assim:

Observação: Cada Clap corresponde a uma palma!

“Batatal, clap clap clap!

Cenoral, clap clap clap!

Pimental, clap clap clap

Brinjela...” E nesse momento cada uma recebeu um beliscão de meu pai!

 

Os remendos do quadro dos vegetais estavam tão bons que nem vimos o dono da mercearia ficando vermelho a cada nome errado que descobríamos! Que vergonha!

Mas vale o aviso: Cuidado com o que você escreve!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Infância - Parte 01

Para uma criança que viveu até os 08 anos em um condomínio, até posso dizer que tive infância. Contudo, quem engrandeceu a minha lista de peripécias, foram as minhas primas. Minha avó tinha, além de um apartamento, uma casa bem pertinho do Parque Metropolitano de Pituaçú, o que me fez uma grande conhecedora de todos os “buracos” do bairro. Certa tarde eu e minha prima Cláudia (temos 1 ano e um dia de diferença), entediadas com a monotonia daquelas conversas de adultos, resolvemos brincar na rua. Pegamos o velotrol (na verdade, era uma tonkinha – para crianças maiores) de minha prima mais nova, subimos uma ladeirinha próxima, montamos no velotrol e nos entregamos à gravidade... vrummmmmmmm! Porém, num dado momento, houve algum desequilíbrio e o velotrol capotou com nós duas em cima. Saímos embolando ladeira abaixo, destruindo o que restava do brinquedo. Roupas sujas, corpos ralado, um velotrol destruído, duas crianças engolindo o choro e fazendo uma promessa de que ninguém saberia o que aconteceu ali.

Voltamos pra casa e deixamos o brinquedo quebrado num canto, afinal, era muito comum a prima mais nova quebrar as coisas e deixar para trás. Lembro-me que naquele dia minha mãe notou o quanto brinquei... notou isso pelas roupas sujas e arranhões!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Minha mãe é insuportável - Parte 1

Acordei um pouco enjoada (depois de passar bem mal a noite anterior) e fui tocar minha vida, já que tinha afazeres a serem cumpridos. Mas não demorou muito para que minha paz tivesse fim: minha mãe iniciou a sessão de perguntas e pedidos.

 

(Mãe) Você tem o telefone daquele pedreiro que fez a reforma do seu quarto?

(Tati) Sim, em algum lugar dentro de uma gaveta. Pra que é?

(Mãe) A vizinha que pediu.

(Tati) Tem pouco tempo que ela pediu e eu dei, não vou procurar de novo, não!

(Mãe) Ohh, Tatiane! Custa fazer um favor?

 

Até saí de perto dela pra não ficar ouvindo as lamúrias típicas do "pós-pedido", mas não contei nem cinco minutos para que ela voltasse e dissesse:

 

(Mãe) Que gaveta é essa?

(Tati) Uma gaveta muito bagunçada que você não vai pôr as mãos!

 

Que mulher mais chata! Quando quer ser chata é, realmente, insuportável... mas, infelizmente, não parou por aí! Estava arrumando minha mesa (que minha irmã deixou bagunçada) para começar a trabalhar e ela me aparece com uma receita de uma amiga para tirar uma cópia. Liguei o computador que fica com o scanner e tirei a tal cópia, para me ver livre de minha mãe, quando ela recomeça:

(Mãe) Agora tem que passar um fax.

(Tati) Pra quem?

(Mãe) Para a Fórmula.

(Tati) Qual o telefone?

(Mãe) Sei não.

(Tati) Pergunte à dona!

(Mãe) Você é toda ingrata. Não pode fazer nada pra ninguém... O que é que custa??? Olha, tem um telefone aqui no fundo da receita.

 

Depois de escrever na cópia que só queria o primeiro medicamento (Até isso eu tenho que fazer), liguei e caiu direto num fax. Passei e indaguei.

 

(Tati) A dona já ligou dizendo que ia passar um fax?

(Mãe) Não.

(Tati) Oh meu Deus! Como é que as pessoas que trabalham na farmácia vão saber de quem é essa solicitação?

(Mãe) Tem o nome dela na receita.

(Tati) Mas não tem o telefone... meu Cristo... que povo tapado!

 

Peguei o papel, escrevi o nome da “dita cuja” e o telefone. Meti no fax e passei de novo. No finalzinho do processo, eu ouço:

 

(Mãe) E quando é que ela vai pegar o medicamento?

(Tati) Tem que ligar pra saber... a dona faz!

(Mãe) Você é toda imprestável!

 

E se num momento de ira eu digo para ela “se f****”, além de imprestável eu ainda serei desnaturada! Há dias em que eu acredito que minha mãe faz parceria com o Diabo!

sábado, 13 de junho de 2009

Você já deixou alguém constrangido hoje?

Não? Eis a sua oportunidade. Quando sair com com alguém do mesmo sexo, pare num ponto de ônibus e, quando um ônibus parar, escolha uma vítima do sexo oposto (de preferência não muito bonito e que esteja olhando na sua direção), faça um olhar sensual e comente com a pessoa do lado, deixando que ele leia nos seus lábios, a seguinte frase: "Olha que gatinho!".
A vítima ficará sem graça, vai se certificar de que o flerte é com ele e vai dar aquele sorriso amarelo, por falta de um buraco para meter a cabeça!
Eu adorava fazer isso!!! Experimentem!!