sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Quer reconhecimento?

Uma semana inteira doente: gripe, otite, sinusite, faringite e muita febre. Contudo, obrigações não aceitam atestado... eu tinha serviços e prazos. Pra terminar, minha mãe teve um problema no braço e as obrigações domésticas cairam nas minhas costas.
Hoje, após uma semana sem sair de casa e muito trabalho, estive fora por 2 horas. Cheguei agora e só ouço minha mãe dizer: "Você está me vendo doente, a casa bagunçada e se manda pra rua."
Acho que este foi o reconhecimento mais estranho que já tive. Ela disse que eu fiz falta em casa?!?!

domingo, 18 de outubro de 2009

Errei, mas só uma vez!

Tinha um trabalho enorme para ser feito. Este poderia ser dividido em três finais de semana. No primeiro final de semana negligenciei meu serviço para ajudar meu namorado em sua mudança... aliás, foram dias de dedicação. No segundo weekend, empurrei com a barriga, de novo, e tolerei uma reforma em minha casa enquanto ajudava na arrumação da nova casa dele. No meio da semana, em desespero, pedi a ajuda dele. Ele me ajudou por 20 minutos e saiu todo irritado alegando cansaço. Na véspera do prazo final eu adoeci. Fiquei com a garganta muito inflamada além de ter febre e, mesmo assim, tive que trabalhar. Há pouco meu namorado me intimou a acompanhá-lo até a casa dele. Perguntei quem iria fazer meu trabalho enquanto eu estivesse lá. Completei informando que só seria idiota uma vez.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Qual o valor do seu esforço?

Era mais de 1h da manhã e falávamos sobre ser mulher e, mesmo assim, conquistar o seu dinheiro desde cedo. Susam disse que lembrava da sua primeira remuneração e o que fez com o dinheiro. Lembrava, até hoje, a sensação de saber que seu esforço lhe proporcionou uma aquisição. Ainda com um sorriso bobo na face, fui pega de suspresa quando ela indagou: "E você? Lembra qual foi o primeiro dinheiro ganho com seu esforço?" Abri o google da minha mente e procurei, mas os resultados foram inúmeros que nem conseguia classificar o que vinha a ser "o primeiro". Relembrei que durante a minha pré-adolescência sempre fui muito mercenária. Eu cobrava da lavagem das louças até o banho dos cachorros. Logo depois veio a fase intelectual (tsc tsc!), onde eu tinha professores que passavam trabalhos constantemente, colegas preguiçosos, um computador em casa e vontade de faturar. Conseguiu juntar tudo e chegar a algum lugar? Como ninguém nunca queria tomar a frente nos trabalhos em equipe, eu fazia com toda antecedência e anunciava para os colegas o custo individual. No dia da entrega, eu aparecia com o trabalho prontinho e com a capa em separado. Desta, fazia parte o convencional cabeçalho e a palavra "Componentes:" com umas 15 linhas para assinatura. Quem pagava, assinava. O mais interessante é que sempre tinha uma turminha que não sabia do trabalho e acabava entrando para minha equipe. Todo mundo saía feliz: Eles com nota e eu com "notas em meu bolso"!
Vergonha?? Jamais... feio é passar a vida sendo sustentado por alguém!!

Agora, responde pra mim: Você lembra qual foi o seu primeiro dinheiro ganho com trabalho?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Médico ou louco?

Dizem que "de médico e louco todo mundo tem um pouco", porém, o ortopedista que atendeu Marcus (meu namorado) passou dos limites da insanidade. Há mais de um ano com um cisto no pulso, ele decide fazer a cirurgia para retirar. Com anestesista marcado (para amanhã), cirurgia certa para 22/09, Marcus se sentiu incomodado com a dor e resolveu visitar outro ortopedista. Acredito que é a quarta vez que ele vai nesse mesmo médico do Hospital Aeroporto, mas hoje, além da dor, ele contou que iria fazer a cirurgia e o médico indagou: Quer fazer essa cirurgia agora? É óbvio que ele se sentiu tentato com a oferta e disse que "sim", achando que se tratava de exagero médico! O ortopedista por sua vez, colocou o pulso de Marcus apoiado numa mesa, sacou um catálogo telefônico e bateu com força. A dor foi terrível, mas pior que a dor, é o ato do médico. Como agir de tal forma com um paciente que está com uma cirurgia encaminhada? Será que não era mais prudente retirar a massa existente em vez de dissolvê-la no pulso? E o risco do cisto se formar, de novo, em alguns meses? Não sou médica, apenas uma curiosa, mas já estou providenciando para que outro médico possa avaliar esta atitude.

domingo, 16 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Não quero mais ter que dizer "tenho que ir".

Medo, desespero, inquietude. Nem sei ao certo qual desses sentimentos tomava conta de mim antes dele me telefonar. Não tinha razão alguma para estar daquele jeito, mas quando ele me disse que conseguiu uma casa para morar naquele lugar distante, eu comecei a chorar. Era a gota que faltava para transbordar o copo da minha agonia. Ainda que eu dissesse que temos tempo e podemos conseguir uma casa mais perto, ele só pensava nos aspectos positivos. Peguei uma bolsa, coloquei os itens mais necessários e fui esperar ele chegar do trabalho. Entrei na casa e permaneci no escuro, pensando na nossa vida. Recebi outro telefonema dele. Mas desta vez era para dizer que perdeu a chave e precisava da minha. Ainda sem saber que eu estava na casa dele, abri a porta, fiz questão de avisá-lo e receber de frente aquela cara de surpresa. Nos últimos três meses, o frio da noite me afastava daquela casa sob a ameaça de forte dor de cabeça, causada pela rinite. Porém, ontem eu precisava mais do que uma voz misturada com estática emitida por um radinho comunicador. Precisava do calor e do conforto do corpo dele, queria entender naqueles olhos o que sinto. Avaliei a construção do hábito, pois temos nossas rotinas para finais de semana, dias de folga, manhãs de trabalho, mas já não tínhamos uma, em comum, para a noite dos dias em que se trabalha. Tentei manter uma parte da minha, fiz meu chá, tomei, tentei dormir e não consegui. Ele não assistiu TV, não comeu no horário de sempre e foi mais contido do que o habitual. E não conseguiu dormir. Éramos estranhos e insones. Eram 2:30h da madrugada quando superamos qualquer pseudo-cansaço do dia e entre sussurros e exclamações contidas, tentamos não acordar os pobres seres que moram na casa de baixo. Fui dormir 4:30h, cansada o suficiente para não me desesperar com os primeiros sons da manhã. 9:30h acordei para admirá-lo enquanto dormia, fazer o meu asseio, dar-lhe um beijo e sofrer com o “tenho que ir pra minha casa”.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Semanas tensas

Demasiada preocupação. Estou com muitos problemas para resolver e meu corpo não quer saber disso. Eu já estava, até, pensando no nome bebê quando, após 9 dias de atraso, minha menstruação chegou.
Agora só preciso resolver os verdadeiros problemas, para que não menstrue por um mês inteiro!

domingo, 28 de junho de 2009

Desconcentrando!

Segundo o Wikipédia, Paranóia é "uma psicose que se caracteriza pelo desenvolvimento de um delírio crônico (de grandeza, de perseguição, de zelo etc.), lúcido e sistemático, dotado de uma lógica interna própria, não estando associado a alucinações".

Tenho 62 páginas para ler e desenvolver um trabalho até amanhã. Estou no meu quarto trabalhando enquanto ouço meus pais conversando. Sem dizer nada, peguei meu note, o livro, meus papéis e mudei de lugar. Não demorei muito para ouvir de meu pai: Paranóica!
Será que nem posso tentar me concentrar?? Já basta que o meu vizinho passa o domingo inteiro ouvindo Chiclete com Banana!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Minha bisavó adverte:

Fazer sexo anal pode romper as 25 pregas do ânus. A recuperação só acontecerá depois de 7 dias sem sair no sol ou sereno.

 Depois de ter conhecimento disso, sei de uma turma que não vai mais sair de casa!!!

 

O NiVeR

Acredito que estas recordações da minha infância acabaram me remetendo a um grande trauma: meu aniversário!

Anteriormente já citei que tenho uma prima chamada Cláudia, que tem 1 ano e 1 dia de diferença comigo. Quando eu era criança, minha mãe sempre se importou em comemorar nossos (meu e de Susam) aniversários, por mais bobo que fosse o festejo e, ainda assim, independente do tamanho do evento, estava lá um dos parentes solícitos, com aquela vela, invadindo o território do meu bolo e cravando neste o sucessor da minha idade!

Quem bem me conhece sabe o quanto gosto de festas, mas admito que neste ano perdi toda a minha empolgação em investir numa. Planejar, comprar, cozinhar, receber convidados e curtir... Não há ânimo!

Viu?? Esse é o mal de conhecerem uma garota canceriana com ascendente em câncer = instável!

Não vai rolar festa neste ano!

 

P.S.: Já gastei os fundos da ex-pseudo-festa num presente legal!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Aos que desejam ter um bom São João!!

Espero que este São João seja bom. Que as pessoas não soltem balões e não acendam tantas fogueiras. Também espero que não haja tanto desperdício de papel e de plásticos na produção das tão famosas bandeirolas. Aos que vão dirigir, adoraria que desconhecem o significado e sabor da palavra licor. Conto com as crianças, que já estão crescendo com consciência ecológica, que não soltem tantos fogos e não poluam o meio ambiente. Por fim, oro por São Francisco que proteja a todos os animais que tem medo dos barulhos e da maldade dos homens e, oro por todos os outros santos, que dêem juízo aos que gostam de ser cruéis com as criaturas que não sabem se defender.

Se tivesse a certeza de que todos os meus pedidos fossem atendidos, aí sim, teria um São João bem feliz!!

domingo, 21 de junho de 2009

Susam's Multiply Site

http://susamaraujo.multiply.com/
A mais sensacionalista da Internet... vale a pena conferir!

Pré-Adolescência - Parte Única

Esta é a melhor e a pior parte das nossas vidas: melhor, porque daí pra frente são só descobertas; e pior, quando no futuro lembramos todos os micos! Foi na 5ª série que descobri como “amigas” podiam ser falsas... e mesmo assim, mudei de colégio e, passei da 6ª a 8ª série andando com garotas e flertando com garotos. Como 1993 foi um ano de transições, em plena 6ª série fui parar num colégio público. A grande razão para ser odiada por todos era que, ainda que levando uma vida em retrocesso, o luxo almejado por meus colegas era a minha simples realidade. No início foi difícil, mas não demorou muito para conquistar 3 amiguinhas. Ao menos com estas eu não sofri os problemas da falsidade, pois nosso forte era a sinceridade exagerada! Na 7ª série eu quase perdi em Matemática, que antes eu fora tão boa. Eram duas as razões do meu insucesso: eu odiava a professora e adorava ficar olhando, pela janela, os gatinhos que passavam na rua. A vida era bem legal naquela época. Nunca esqueço que eu fui ver uma apresentação dos Cavaleiros do Zodíaco (eu nunca gostei daquilo, mas me disseram que os dançarinos eram gostosos) no Shopping Piedade. Porém, foi na 8ª série que minha vida deu uma esquentada. Foi um período cheio de premonições, descobertas e falecimentos (3 na família). Imagina o que é ter 12 anos e ter de conviver com um primo e uma prima que morreram aos 13?!? Bem, eu tentava não me impressionar com estes problemas e focar nas coisinhas fofas que habitavam aquela escola no turno da tarde (8ª série, só no vespertino). Foi uma pena que fui me encantar pelo cara mais safado daquele lugar: Ricardo. Lindo, gostoso e com 16 anos (devia ser bem burrinho para estar com 16 na 8ª). Para minha surpresa, ele se interessou por mim e vivia me olhando. Até que certo dia, uma amiga disse que ele queria ficar comigo. Gláucia sabia que eu nunca tinha beijado e disse que eu iria “tirar de letra” aquela situação... ele nem iria notar! Bem, eu topei! Ela tomou todos os cuidados no acerto, para que ninguém soubesse do nosso encontro secreto. Encontrei o “trocinho” numa rua muito distante da escola e quando ia começar a falar alguma asneira, ele me deu um beijo delicioso que desisti de falar pelo resto do dia, caso a troca fosse possível! Contudo, eu era uma vítima dos meus horários e não tinha desculpa para me atrasar tanto em casa. Chegou o momento de dizer alguma coisa e a palavra foi dele: “Você quer continuar?” E eu só disse, após mais um beijo: “Não. Tenho que ir!” Enquanto ele falava de namoro, eu falava de estar ali e querer voltar pra casa. No dia seguinte ele nem olhava para a minha cara. Ele flertou com todas as meninas, para provar que superou o fora. Uma semana após o acontecido,  acabei encontrando, na frente da escola, com o irmão gato (Marcelo) de uma amiga... e não contei tempo: fiquei com o cara ali mesmo.

“Já sei namorar

Já sei beijar de língua

Agora, só me resta sonhar!”

Depois me contaram que Ricardo viu a cena e ficou estático do outro lado da rua. Nem foi pirraça, foi acaso! O interessante é que com Marcelo, eu namorei por um tempinho! Só sei que foram muitas paixões ocultas, muito flerte, muitas feiras das nações e de ciências para sermos o centro das atenções. E por mais que eu diga que esta fase tenha sido a dos micos e do arrependimento, ela só colaborou com uma fase melhor ainda: minha adolescência!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Infância - Parte 3

Eu sempre fui uma criança muito comportada... um amor de menina! Meu vínculo escolar aconteceu bem cedo, com 1 ano e meio, e se iniciou enquanto morávamos em Feira de Santana. Não sei se era uma tentativa de gerar o gênio que sou hoje (tsc tsc) ou de minha mãe se ver livre de mim por aquelas horinhas mágicas! Contudo, se era para dispensar as minhas perturbações, ela conseguiu! Num belo dia, entre o recreio e a hora de voltar à sala, resolvi brincar de esconde-esconde com uma palmeira do jardim. O que aconteceu lá atrás da palmeira foi meio monótono, mas o que rolou dentro do colégio, foi inesquecível! Aquele mundinho parou em consideração a minha pessoa! Indiscriminadamente, professores, alunos, diretora, todos procuravam por mim! Para a sorte deles, eu resolvi aparecer!

Pena que eu era muito novinha para perceber o valor de 15 minutos de fama!

 

P.S.: Essa coisa pálida e com pouco cabelo, sou eu aos 11 meses. A garota sem cabeça (kkkk) é a minha irmã, Susam, que odeia fotografias!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Infância - Parte 2

Ainda nos meus passeios em Pituaçú, lembro-me de uma manhã de sábado onde eu e Cláudia resolvemos acompanhar meu pai e minha avó numa mercearia local chamada de “O Verdurão”. Como éramos habituadas com o bairro, eles nos deixaram soltas e foram comprar o que tinham na lista. Achamos um quadro com o valor das mercadorias verdes e, o mais intrigante, é como duas crianças recém alfabetizadas foram capazes de notar erros e, até, compor uma musiquinha legal. Cantamos em alto e bom som!! Era assim:

Observação: Cada Clap corresponde a uma palma!

“Batatal, clap clap clap!

Cenoral, clap clap clap!

Pimental, clap clap clap

Brinjela...” E nesse momento cada uma recebeu um beliscão de meu pai!

 

Os remendos do quadro dos vegetais estavam tão bons que nem vimos o dono da mercearia ficando vermelho a cada nome errado que descobríamos! Que vergonha!

Mas vale o aviso: Cuidado com o que você escreve!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Infância - Parte 01

Para uma criança que viveu até os 08 anos em um condomínio, até posso dizer que tive infância. Contudo, quem engrandeceu a minha lista de peripécias, foram as minhas primas. Minha avó tinha, além de um apartamento, uma casa bem pertinho do Parque Metropolitano de Pituaçú, o que me fez uma grande conhecedora de todos os “buracos” do bairro. Certa tarde eu e minha prima Cláudia (temos 1 ano e um dia de diferença), entediadas com a monotonia daquelas conversas de adultos, resolvemos brincar na rua. Pegamos o velotrol (na verdade, era uma tonkinha – para crianças maiores) de minha prima mais nova, subimos uma ladeirinha próxima, montamos no velotrol e nos entregamos à gravidade... vrummmmmmmm! Porém, num dado momento, houve algum desequilíbrio e o velotrol capotou com nós duas em cima. Saímos embolando ladeira abaixo, destruindo o que restava do brinquedo. Roupas sujas, corpos ralado, um velotrol destruído, duas crianças engolindo o choro e fazendo uma promessa de que ninguém saberia o que aconteceu ali.

Voltamos pra casa e deixamos o brinquedo quebrado num canto, afinal, era muito comum a prima mais nova quebrar as coisas e deixar para trás. Lembro-me que naquele dia minha mãe notou o quanto brinquei... notou isso pelas roupas sujas e arranhões!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Minha mãe é insuportável - Parte 1

Acordei um pouco enjoada (depois de passar bem mal a noite anterior) e fui tocar minha vida, já que tinha afazeres a serem cumpridos. Mas não demorou muito para que minha paz tivesse fim: minha mãe iniciou a sessão de perguntas e pedidos.

 

(Mãe) Você tem o telefone daquele pedreiro que fez a reforma do seu quarto?

(Tati) Sim, em algum lugar dentro de uma gaveta. Pra que é?

(Mãe) A vizinha que pediu.

(Tati) Tem pouco tempo que ela pediu e eu dei, não vou procurar de novo, não!

(Mãe) Ohh, Tatiane! Custa fazer um favor?

 

Até saí de perto dela pra não ficar ouvindo as lamúrias típicas do "pós-pedido", mas não contei nem cinco minutos para que ela voltasse e dissesse:

 

(Mãe) Que gaveta é essa?

(Tati) Uma gaveta muito bagunçada que você não vai pôr as mãos!

 

Que mulher mais chata! Quando quer ser chata é, realmente, insuportável... mas, infelizmente, não parou por aí! Estava arrumando minha mesa (que minha irmã deixou bagunçada) para começar a trabalhar e ela me aparece com uma receita de uma amiga para tirar uma cópia. Liguei o computador que fica com o scanner e tirei a tal cópia, para me ver livre de minha mãe, quando ela recomeça:

(Mãe) Agora tem que passar um fax.

(Tati) Pra quem?

(Mãe) Para a Fórmula.

(Tati) Qual o telefone?

(Mãe) Sei não.

(Tati) Pergunte à dona!

(Mãe) Você é toda ingrata. Não pode fazer nada pra ninguém... O que é que custa??? Olha, tem um telefone aqui no fundo da receita.

 

Depois de escrever na cópia que só queria o primeiro medicamento (Até isso eu tenho que fazer), liguei e caiu direto num fax. Passei e indaguei.

 

(Tati) A dona já ligou dizendo que ia passar um fax?

(Mãe) Não.

(Tati) Oh meu Deus! Como é que as pessoas que trabalham na farmácia vão saber de quem é essa solicitação?

(Mãe) Tem o nome dela na receita.

(Tati) Mas não tem o telefone... meu Cristo... que povo tapado!

 

Peguei o papel, escrevi o nome da “dita cuja” e o telefone. Meti no fax e passei de novo. No finalzinho do processo, eu ouço:

 

(Mãe) E quando é que ela vai pegar o medicamento?

(Tati) Tem que ligar pra saber... a dona faz!

(Mãe) Você é toda imprestável!

 

E se num momento de ira eu digo para ela “se f****”, além de imprestável eu ainda serei desnaturada! Há dias em que eu acredito que minha mãe faz parceria com o Diabo!

sábado, 13 de junho de 2009

Você já deixou alguém constrangido hoje?

Não? Eis a sua oportunidade. Quando sair com com alguém do mesmo sexo, pare num ponto de ônibus e, quando um ônibus parar, escolha uma vítima do sexo oposto (de preferência não muito bonito e que esteja olhando na sua direção), faça um olhar sensual e comente com a pessoa do lado, deixando que ele leia nos seus lábios, a seguinte frase: "Olha que gatinho!".
A vítima ficará sem graça, vai se certificar de que o flerte é com ele e vai dar aquele sorriso amarelo, por falta de um buraco para meter a cabeça!
Eu adorava fazer isso!!! Experimentem!!

sábado, 30 de maio de 2009

Desafio de Matemática Básica (3)

Este é um desafio matemático. Dizem que os engenheiros resolvem em três minutos, os arquitetos resolvem em três horas, os médicos levam seis horas para resolver, e os advogados não resolvem nunca!!!!!!!  
Se você é bom em matemática, ou lógica, tente resolver. A resposta é a chave para abrir o arquivo e colocar o seu nome.
 
Qual é o sexto número da série abaixo?
1, 2, 6, 42, 1806, ______ ?

Lembre-se: a resposta correta é a senha para abrir o arquivo anexo.

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Um beijo ao amigo que me enviou este!

 

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tatiane e Marcus: 4 anos

Quatro anos. O tempo passa rápido, mas não é inconsistente. Nesses quatro anos juntos, muita coisa aconteceu. Em alguns dias foram brigas, decepções e ameaças de término, como todo casal. Já no restante do tempo existiu a saudade, a carência, a vontade de estar junto e a interminável busca por agradar ao próximo. Ninguém disse que seria fácil ou perfeito, mas acabamos aprendendo que pode ser eterno e prazeroso. Por fim, se tivesse em minhas mãos a condição de voltar no tempo, garanto que faria tudo muito parecido... com exceção das brigas, pois brigaria mais, para que pudesse fazer as pazes mais vezes!!

 

Te amo, meu “troço chato”!

sábado, 23 de maio de 2009

Notícia de última hora

Nem me espanto se vir isso estampado no jornal:

Presidente Lula visita a Mongólia e conta que, no Brasil, os portadores de síndrome de Down são chamados de "mongolóides" (ou, simplesmente, mongol).

Depois do comentário em Istambul, estou preparada para estas fortes emoções!
Não viu?? Então, veja:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,lula-comete-gafe-ao-explicar-uso-do-termo-turco-no-brasil,374764,0.htm

segunda-feira, 18 de maio de 2009

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A garota que casou porque queria uma festa

Não a culpo, integralmente, por este devaneio, afinal, aos 27 anos, a garota nunca teve uma festa em sua homenagem. Pelo menos, desde quando eu a conheço (1989), só lembro de um bolo (feito por minha mãe) para a 1ª Comunhão.
Eu soube do casamento nos meados de novembro de 2008, mas não faço a menor idéia de quando estes planos começaram. Depois dos rumores da união, chegou à nossa porta a lista do chá de cozinha, repleta de custosos itens em inox (até o saleiro!) e carente de assinaturas. Este aconteceu no final de dezembro, mas minha mãe não pode ir (mandou o presente antes), contudo, soube que não perdeu muita coisa. Imaginem que na véspera do Chá e sob influência de uma tia, a garota descobriu que tinha que oferecer algo para os convidados comerem e beberem: uma bandeja de pãozinho e 04 litros de refrigerante. Se a organização de um mero Chá de Cozinha foi neste ritmo, fiquei imaginando como seria o Casamento.
O bonito convite chegou lado a lado com alguns detalhes intrigantes sobre a formulação do evento, que vai desde a escolha do local (Vilas do Atlântico chega a ser um exagero para a condição social dela) até a quantidade de convites impressos (300... não são convidados, mas convites por família).
As semanas passavam, o dia estava cada vez mais perto e o desespero chegava a ser cômico: não havia muita coisa pronta e nem por fazer. Como um buffet, para quem convidou 300 famílias, sairia muito caro, ela pediu a sogra que preparasse um jantar para a recepção: um bobó de camarão. Infelizmente esta “sogra-orçamentista” errou feio nas contas, pois pediu 18kg de camarão. Isso não daria nem para 300 pessoas, quanto mais para 300 famílias. Com o desespero se abatendo sob a família da “moça”, fomos espectadores das coisas mais contrastantes, pois ao mesmo tempo que se gabava por fazer um tratamento capilar de R$500,00 e pagar R$600,00 só pelo tecido do vestido, a garota chorava miséria aos familiares e implorava ao pai para que ele pegasse um empréstimo. Desespero ocorreu nos dois últimos dias, quando o noivo descobriu que não tinha mais dinheiro para o prometido bolo e as bebidas. Sei que o bolo caiu nas costas de uma amiga dela (quase sobrou para minha mãe), as bebidas foram empurradas para o tio, as flores, a igreja e a lua-de-mel ficaram por conta do pessoal da igreja (Que queixo!!!) e a pobre avó, aposentada com 1 salário mínimo, quase perdeu R$250,00 para a nora muito esperta.
Mesmo com este horroroso repertório, a garota ainda queria mais. Um longo vestido, 7 casais de padrinhos, pajem, damas de honra, uma garotinha para jogar pétalas de rosas... Que sonho! O casamento, marcado para às 19h só começou depois das 22h, a madrinha/prima dela (a que deveria assinar no livro) faltou, o pajem ficou com medo e não levou as alianças, uma das damas de honra teve de ser arrumada às pressas (pela ausência da outra) e, por fim, o noivo só chegou muito depois do atraso da noiva. Casamento feito, pais livres dos filhos insanos, chegou a hora da recepção. O bobó de camarão ficou na promessa, pois nem o cheiro apareceu! O que fez sucesso foi um macarrão parafuso com ravióli. Onde já se viu uma coisa dessa em um casamento??
Espero que isso sirva de alerta para todos os pombinhos que pensam em juntar suas escovas de dente! Nada de voar alto demais! Planejem mais, gastem menos e sigam felizes!