sábado, 30 de agosto de 2014

Vamos falar de sexo

No dia que quis beijar um menino, beijei.
No dia que quis beijar uma menina, beijei.
No dia que quis dar, dei.
No dia que me permiti ter um filho, foi só uma questão de tempo... e tive.
Fiz escolhas aleatórias e sabe o que isso muda na minha identidade e no meu gênero sexual? Absolutamente nada!
Estou vendo gente se importando demais com nomenclaturas e, finalmente, enxergo que estão querendo fazer bonito pra sociedade. Seja como opositor ou como um pseudo bom cidadão, qualquer um que faz questão de se rotular alguma coisa, no final quer agradar a sociedade.
Não me importo se é homem ou mulher, se quer penetrar, se quer ser penetrado ou não. Só acho que se alguém tem vontade de fazer algo, nem que seja uma vez, deveria fazer. Se o pegador acordou com vontade de dar o chicote, dê! Se a mocinha de família quer chupar uma buceta, chupe!
Agora, alguém me responde: definir a nomenclatura cis, trans, hetero, homo ou qualquer outra coisa [que inventam por aí] vai mudar algo na sua essência? Então, pra que as pessoas ficam esquentando com a porra de uma nomenclatura? Não sei!!!
Contudo, hoje tenho uma teoria sobre as novas lésbicas... garotinhas entre 13 e 15 anos que dizem gostar de mulher. Minha teoria deu-se pela simples razão de vê-las crescendo e saber que um ano atrás morriam de desejo de namorar um menino, mas eram tímidas demais. Por não conseguirem conter este desejo reprimido, acabaram se conformando uma com a outra. Percebo que o medo está fazendo com que elas sejam companheiras... o medo de dar!
Quer confirmar minha tese? Manda um cara bonito dar bola pra elas e vamos descobrir do que, realmente, elas gostam!
Assumo que quando eu tinha uns 22 anos e estive solteira por uns meses, ter um ficante era um tédio. Ser maior de idade e esclarecida fazia com que qualquer cara que eu ficasse, quisesse uma transa. Não era medo de dar (pois não era virgem há um bom tempo), mas havia uma necessidade de me preservar. Agora imagina o que passa na cabeça de uma garota com uns 14 anos que é tímida e ouve do cara que gosta a seguinte proposta: “Pra ficar comigo tem que ser algo mais avançado!”
Lido com adolescentes e a pergunta que mais ouço é: “Foder dói?”
Não quero vir aqui plantar a minha história como a verdade absoluta, mas anos de observação e diálogo necessitam de uma avaliação criteriosa.


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