Depois de meses num pleno bem-estar, sintomas de gripe aparecem para me atazanar (justo na semana de vacinação contra H1N1 das “prenhas”)... dor de cabeça, mau-humor e o meu pai, achando que a minha mãe está com um plano para matá-lo. Era tudo que eu merecia naquela manhã de terça-feira. Será que nem tenho o direito de trabalhar em paz? Toda a Teoria da Conspiração começou porque o café, segundo ele, estava ralo. E ele dizia sem parar:
“Nunca, nesses 32 anos, a sua mãe fez um café ralo! Parece que tirou o dela e colocou água depois... ou veneno!”
Queria que eu experimentasse! Ficava me oferecendo, não sei se para causar mais culpa a minha mãe, caso estivesse envenenado, ou para ter uma cobaia (neste caso duas... eu e meu baby!).
Só sei que depois de tanto drama, ele colocou a caneca no chão, atrás do pé da mesa. Quem sabe esperasse por um cão cobaia!
Ninguém se habilitou.
Ninguém morreu.
Todos continuaram obsoletos quanto a razão do café estar ralo.
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