No dia que quis beijar um menino, beijei.
No dia que quis beijar uma menina, beijei.
No dia que quis dar, dei.
No dia que me permiti ter um filho, foi só uma questão de
tempo... e tive.
Fiz escolhas aleatórias e sabe o que isso muda na minha
identidade e no meu gênero sexual? Absolutamente nada!
Estou vendo gente se importando demais com nomenclaturas e,
finalmente, enxergo que estão querendo fazer bonito pra sociedade. Seja como opositor
ou como um pseudo bom cidadão, qualquer um que faz questão de se rotular alguma
coisa, no final quer agradar a sociedade.
Não me importo se é homem ou mulher, se quer penetrar, se
quer ser penetrado ou não. Só acho que se alguém tem vontade de fazer algo, nem
que seja uma vez, deveria fazer. Se o pegador acordou com vontade de dar o
chicote, dê! Se a mocinha de família quer chupar uma buceta, chupe!
Agora, alguém me responde: definir a nomenclatura cis,
trans, hetero, homo ou qualquer outra coisa [que inventam por aí] vai mudar algo
na sua essência? Então, pra que as pessoas ficam esquentando com a porra de uma
nomenclatura? Não sei!!!
Contudo, hoje tenho uma teoria sobre as novas lésbicas...
garotinhas entre 13 e 15 anos que dizem gostar de mulher. Minha teoria deu-se
pela simples razão de vê-las crescendo e saber que um ano atrás morriam de
desejo de namorar um menino, mas eram tímidas demais. Por não conseguirem conter
este desejo reprimido, acabaram se conformando uma com a outra. Percebo que o
medo está fazendo com que elas sejam companheiras... o medo de dar!
Quer confirmar minha tese? Manda um cara bonito dar bola pra
elas e vamos descobrir do que, realmente, elas gostam!
Assumo que quando eu tinha uns 22 anos e estive solteira por
uns meses, ter um ficante era um tédio. Ser maior de idade e esclarecida fazia
com que qualquer cara que eu ficasse, quisesse uma transa. Não era medo de dar
(pois não era virgem há um bom tempo), mas havia uma necessidade de me
preservar. Agora imagina o que passa na cabeça de uma garota com uns 14 anos
que é tímida e ouve do cara que gosta a seguinte proposta: “Pra ficar comigo
tem que ser algo mais avançado!”
Lido com adolescentes e a pergunta que mais ouço é: “Foder dói?”
Não quero vir aqui plantar a minha história como a verdade
absoluta, mas anos de observação e diálogo necessitam de uma avaliação
criteriosa.
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