Durante um tempo levando uma vida
“normal”, cheguei a achar que havia reconquistado o direito de ter um momento
só meu, onde não seria perturbada por nada, nem ninguém. Num lugar onde só
havia a imaginação e o meu desejo de voar livre: meus sonhos.
Que ousadia minha usar um pronome
possessivo para descrever noites aterrorizadas por uma mistura de passado e presságios.
Infelizmente, o resultado para alguém que tem intensa atividade cerebral
durante o sono é o esgotamento durante o dia... e este é o 11º dia desse jeito!
Ontem, enquanto tentava me
desfazer dessa feição assustada que tenho carregado, fiquei imaginando no que
faria minha vida diferente e percebi que eu precisaria de uma máquina do tempo.
Então, da sessão “Se eu pudesse
voltar no tempo...”, vão os meus dois momentos:
#1. Voltaria em 2004 e não
permitia que eu conhecesse um psicopata;
#2. Voltaria em 1992 e me
afastaria completamente de um “mundinho mágico” que um dia me apresentaram e me
disseram que eu estava predestinada a reiná-lo.
Talvez eu tivesse paz, certamente meu conhecimento seria
reduzido, pois ignoraria a gnose, mas, ainda assim, seria feliz, pois os
ignorantes são sempre felizes!
Nota do dia: “Sonhos são como deuses. Quando não se acredita
neles, deixam de existir.”